Narrado em primeira pessoa por um dos personagens já adulto, o filme pretende apresentar como a infância pode ser um período de conhecimento, aproximação, descobertas, diversão e, claro, muito aprendizado. A voz que escutamos em off é do ator Max Cullen, que, obviamente, só aparecerá no final, como é bastante previsível. Mas é sobre a sua história, e de outros três órfãos que vivem com ele em um convento católico que ele vai contar.
A narrativa é baseada no romance de Michael Noonan e se passa nos anos 1960, no deserto da Austrália (Outback). Mas ele, conhecido como Misty (Lee Cormie), e mais os outros três adolescentes, aniversariantes de dezembro, portanto os December Boys, são enviados pelo convento para umas merecidas férias em uma cidade praiana. A partir de então, a vida dos quatro nunca mais será a mesma e aquele verão será memorável entre Maps (Daniel Radcliffe), Spark (Christian Byers) e Spit (James Fraser).
Inicia-se portanto uma viagem na costa Australiana, com suas paisagens deslumbrantes, mares de cores claras e visual ímpar. Os rapazes, que nunca tinham visto algo assim, são capazes de aprontar muito, de realizarem descobertas sobre o sexo feminino e também de acreditar que um dia poderiam ter uma família tal como as que vivem naquele local e, por que não?, serem adotados por casais que não conseguem ter filhos.
O personagem vivido por Daniel Radcliffe, que ficou muito conhecido no cinema por viver o personagem-título da franquia “Harry Potter”, é o mais velho dos três e vê em Lucy (Teresa Palmer), uma jovem linda, a oportunidade de se apaixonar e viver um verdadeiro amor de verão.
O filme possui poucas imagens rodadas em estúdio e Rod Hardy aproveita para executar com sua câmera travellings, movimento que permite apresentar as lindas paisagens australianas: uma atitude bastante utilizada, mas que pode ser justificada, já que locações como as que eles escolheu são raras de se ver
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