domingo, 17 de julho de 2011

sábado, 9 de julho de 2011

A Minha Versão do Amor

O longa-metra­gem, dirigido por Richard J. Lewis (diretor de diversas séries de TV), conta a história de Barney (Paul Giamatti), um homem de 65 anos, alcoolatra, fumante de charutos e amante do hóquei que sempre viveu  de forma impulsiva e intensa.

O modo como a narrativa se passa aos olhos do espectador é encantadora, porque acontece a partir dos olho­s do próprio protagonista. E é a partir do seu ponto de vista que acontece o vai e vem da história. As idas de vindas no tempo é feita a partir da sua caracterização, além do crescimento dos filhos e do envolvimento com a esposa, vivida por Minnie Driver. 

“A Minha Versão do Amor” é uma comédia, mas que também toca o coração do espectador porque consegue emocionar, mesmo que exista uma investigação policial no meio do caminho. Não exis­te outra maneira de assistir a essa produção senão, juntamente com o personagem, fazer avalia­ção de sua própria vida, mesmo que ainda não tenha mais de 60 anos.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Cinemark Premier

Poltronas mais largas e com apoio para os pés

Depois de ficarem fechadas por mais de um mês, as salas 3 e 4 da Cinemark Tamboré foram reabertas com alguns diferenciais. Isso porque a 3 ganhou uma nova tela, co­nhecida por sua tecnologia XD (Extreme Digital Cinema), que é maior do que as convencionais, além de sonorização mais potente. Já a 4 foi transformada em Premier, que conta com serviço diferenciado, cardápio exclusivo e ambiente mais privativo, já que são menos poltronas - um total de 97 lugares.

Nesta semana, fui conhecer esta sala VIP e agora traz tudo para você, caro leitor. Para começar, a bi­lheteria é separada, garantindo ainda mais o aspecto de exclusividade, ou seja, se a sua sessão for na sala 4, não é preciso ficar na fila com todas as outras pessoas que vão comprar ingressos para as outras oito salas do complexo. E tem lugar marcado, mais uma facili­dade para quem quer evitar as filas ma hora da entrada.

Lounge exclusivo com bonbonnière e cardápio diferenciado


Destaque também para o lounge exclusivo, com uma bonbonnière que traz cardápio dife­ren­ciado, como chocolate Lindt, além de rolls, bruschettas e sanduíches. Dentre as opções de sobremesa, brownie, petit gâteau, churros e macarons. Porém, quem ainda gosta de fazer barulho de pipoca no cinema, saiba que há outras opções além da tradicional, como cobertura de azeite extra-virgem aromatizado.

O cardápio não para por aí: há uma carta de vinhos preparada pela World Wine para harmonizar com os petiscos. Dentre as opções, vinhos branco, tinto e espumante, como o Cava Pere Ventura Brut Nature, Mionetto Vivo Rose, Altosur Torrintes 2009, Catalpa Chadornnay 2010, Caitec Malbec 2009, Chateau Los Boldos Cabernet Sauvignon Grand Reserve 2009, entre ou­tros, além da água italiana San Pellegrino.

A sala
A gastronomia faz parte do cinema, mas vamos ao que interessa: a sala. O modelo segue os padrões da rede Cinemark, ou seja, tal como é a sala Premier do Shopping Cidade Jardim. As poltronas são todas de couro, largas e reclináveis com apoio dos pés. A posição é conseguida a partir de uma alavanca, na hora da subida, e com ajuda das próprias pernas, para voltar à posição inicial.

Além disso, as poltronas contam com o formato love seat, ou seja, o apoio para o braço pode ser levantado, para maior conforto, tal como o da classe exe­cutiva de voos internacionais. À poltrona vem acoplada uma mesinha para o espectador aproveitar melhor a refeição e porta-copos.

O conforto da cadeira é indiscutível e o Tamboré é o sexto cinema da rede a receber a tela com formato XD. Além do formato maior e da possibilidade de se assistir à filmes em três dimensões, o som é atraente. A reportagem da Folha assistiu ao filme “Transformers 3” e comprovou que as explosões, os ataques, e toda sorte de ação que o filme oferece, é mais divertido em 3D e alto e bom som.

A partir desta semana, estará em cartaz na sala Premier a comédia nacional “Cilada.com”. Os ingressos variam de R$ 30 a R$ 48, dependendo do horário e do formato, em outros filmes.

A Rede Cinemark chegou ao Brasil em 1997 e atualmente conta com 446 salas, divididas em 54 complexos, em 14 estados, além do Distrito Federal. Dessas 446 salas, 130 têm tecnologia de projeção digital em 3D.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Cilada.com

Para o lançamento de seu novo filme, “Cilada.com”, o ator e roteirista Bruno Mazzeo esteve em São Paulo, juntamente com parte do elenco e o diretor José Alvarenga Jr. Em entrevista coletiva, eles comentaram sobre o longa-metragem, que teve origem no seriado “Cilada”, lançado em 2005 pelo canal a cabo Multishow.

José Alvarenga Jr, que não trabalhou como diretor no seriado, tem bastante experiência com o cinema nacional, já que dirigiu “Divã”, “Os Normais 2”, entre outros. Ele conta que, para levar o seriado da televisão para o cinema, foi necessário pegar “o que tinha de bacana no seriado e ampliar para o cinema”. “Achava que o seriado tinha uma carga emocional que não era explorada no cinema”, completa. Outra questão é que, segundo Alvarenga, no cinema é possível dizer mais coisas que na TV. “O cinema permite o que não é possível explorar na televisão. O cinema é uma escolha, a pessoa está lá para ver o filme; a televisão chega na casa da pessoa.”

Isso porque, além das piadas, já que a história se desenvolve a partir de uma traição de Bruno (Bruno Mazzeo) com a namorada Fernanda (Fernanda Paes Leme) em frente de todos os seus amigos e familiares, há o romance. Porém, como vingança, a moça resolve colocar um vídeo dele na internet em uma situação constrangedora. E na ânsia de tentar consertar a sua reputação, Bruno só aumenta o problema.

Mesmo quem nunca assistiu a um episódio na televisão, pode entender a história. E, assim com em outro seriado escrito por Bruno Mazzeo, “Junto e Misturado”, que foi ao ar no ano passado na Rede Globo, os personagens têm os mesmos nomes dos atores. O fato não cria confusão com o público? “No 'Cilada', tínhamos a ideia de fazer parecer uma coisa cotidiana, aproximar o seriado, misturar ficção e reality show, mas isso não rolou. Porém, o nome se manteve. No 'Junto e Misturado', a ideia foi parecer um bate-papo entre amigos e aproximar o público daquelas situações corriqueiras”, explica Mazzeo.

Bruno Mazzeo conta quealgumas histórias são autobiográficas

A confusão pode ser ainda maior, já que muitas de suas histórias, como ele mesmo diz, são autobiográficas ou biográfica dos amigos. “A gente vai juntando as histórias.” Segundo ele, no caso do filme, apenas uma história foi verdadeira: a da mulher bonita com bafo, protagonizada por Carol Castro. E ela garante: “Não tenho bafo!”

Fernanda Paes Leme também comentou o assunto, já que viveu recentemente uma vilã na novela “Insensato Coração”. “No Brasil, existe muito isso de a pessoa confundir a personagem com a atriz. Me chamam de Irene na rua e vêm tirar satisfação!” Já para Fabiula Nascimento, atriz que faz uma ponta no filme e que participou do seriado, afirma que gosta de ter o mesmo nome da personagem. “Pra mim foi bom, porque as pessoas me viam na rua e não sabiam quem eu era; agora me chamam de Fabiula. Obrigada, Bruno”, agradece.

Se no seriado o personagem vivido por Bruno parece ser sacana, aqui ele é humanizado. “O desafio do filme foi mostrar como um cara sacana desse jeito chega ao final com o espectador torcendo por ele?” E o próprio Bruno completa: “A questão do desafio me interessa muito. Decidi parar de fazer o seriado para fazer outras coisas”, completa ele, lembrando que atualmente o “Cilada” é reprise. “O programa está há dois anos em reprise, é o 'Chaves' brasileiro”, compara com bastante bom humor.

Quanto ao seriado, ele é taxativo: “O programa não volta para a TV pelo mesmo motivo pelo qual parou: necessidade de fazer outras coisas e daí a gente parte para outro”. Em breve devem ser lançados os DVDs que faltam para fechar o pacote.

Embora o filme não tenha nem estreado, a produção é otimista. Já tem a sequência do filme confirmada. “Só falta a história”, arremata Bruno. Ainda segundo ele, a segunda temporada do seriado “Junto e Misturado” ainda não está confirmada.

No local de trabalho, Bruno descobriu o tal vídeo

O filme
Depois de terminar o namoro por conta de uma traição pública, Bruno (Bruno Mazzeo) é alvo da vingança da namorada, Fernanda (Fernanda Paes Leme). E é justamente essa vingança que vai resultar o verdadeiro enredo do longa-metragem “Cilada.com”.

O problema da vingança de Fernanda é que mexe com a virilidade masculina, com a sua vaidade, já que sofre de ejaculação precoce. Porém, o vídeo se espalha com uma velocidade incrível, como é comum quando se fala da rede mundial de computadores, e Bruno pensa em um jeito de como reverter essa situação, já que caiu em uma cilada.

E é justamente a partir da ideia que recebe do amigo Sandro (Augusto Madeira), que o filme se alimenta. É a partir desse plano que surgem algumas piadas. Trata-se de uma comédia, mas também com um toque de  romance. O problema é que muitas vezes a piada não funciona, é forçada, sem graça e chega ao ponto da grosseria, principalmente por conta da escatologia, de algumas serem até preconceituosas. Outro ponto negativo são as cenas previsíveis: é chato para o espectador adivinhar o que será mostrado na sequência.

Há problemas também com a direção de arte, como o banheiro diferente em duas ocasiões, e até de referências, como as moças que tomam cerveja direto da garrafa em uma festa de casamento.


Fernanda Paes Leme e Bruno Mazzeo

Também participam do filme Carol Castro, em uma das sequências engraçadas da fita, Fabiula Nascimento, Fúlvio Stefanini, Marcos Caruso, Serjão Loroza, Dani Calabresa e Thelmo Fernandes. Além de Bruno Mazzeo, Rosana Ferrão é autora do roteiro, com colaboração de Marcelo Saback e José Alvarenga Jr.


“Cilada.com” mostra o poder da internet e o limite cada vez menor entre o privado e o público. Em muitas cenas, o filme não funciona, diferentemente do seriado, principalmente por falta de timing de comédia e por estender demais determinados assuntos, que talvez funcionasse se fosse mais rápido. Uma pena.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Um Lugar Qualquer

O ator Johnny Mar­co (Stephen Dorff) mora no Cha­teau Marmont, o lendário hotel de Hollywood, mas vive à deriva: não tem mu­lher, só uma filha adolescente; toma pílulas para dormir, recebe mensagens agressivas em seu BlackBerry, bebe cerveja, fuma e reveza as companhias. E é justamente por conta da filha Cleo (Elle Fanning) que ele começa a se dar conta da vida que leva: nada é levado como proveito para a cabeça ou para o coração, é tudo descartável. As cenas do filme dirigido e escrito por Sophia Coppola se passam no apartamento onde vive, mas também no hotel em Milão onde vai passar uns dias. Há ainda muitas cenas nas largas ruas de Los Angeles. Com raros diálo­gos, aos poucos a diretora vai falando sobre a vida do rapaz e mostrando a sua rotina. A fita trata da futilidade e a percepção que o protagonista tem ao ver o quão vã é a sua vida. Com poucas palavras, Sophia Coppola dá o seu belo recado. Simples assim.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Carros 2

É verdade que um dos lançamentos da Pixar que não fizeram tanto sucesso foi “Carros”, longa-metragem lançado em 2006 e dirigido por John Lesseter, criador de “Toy Story”, o primeiro grande sucesso do estúdio. Um dos motivos para a “falta de sucesso” é o tema, claro, que é apreciado principalmente pelos meninos. Porém, com exceção do mercado interno, ou seja, os Estados Unidos, são poucos os países que se interessam por corridas de automóveis.

Mas quando se fala em pouco sucesso de um filme da Pixar, é quando comparado aos outros lançamentos do mesmo estúdio, já que foi a menor desde “Toy Story 2”. Porém, se comparado com outras produções, bem, é um sucesso total. Isso porque “Carros” rendeu, no final de semana de estreia nos Estados Unidos, mais de US$ 60 milhões. De acordo com David Price, no seu livro “The Pixar Touch: The Making of a Company”, a comparação de pouca arrecadação é relativa, porque “Carros” ainda era a segunda maior bilheteria do ano, depois do lançamento da Disney, “Piratas do Caribe: o Baú da Morte”.

Sobre as críticas, Lasseter disse: “Muita gente acha que 'Carros' é um filme sobre carros ou que 'Procurando Nemo' fala sobre peixes – 'Bolt' sobre cachorro. Ok, mas esses são os personagens e parte de seu ambiente. Mas suas personalidades e histórias precisam transcender o que são, seja humano, cachorro, carro, peixe, o que for. Você precisa tocar as pessoas e eu sempre digo que é preciso fazer uma conexão com o público, mostrando a eles algo que lhes é familiar em algum nível, mas se ver diante de uma situação que nunca imaginou antes. Embora façamos pesquisa sobre todos os assuntos (carros, trailers, no caso de Bolt, ou peixes), a essência tem que atingir quem gosta, ou não, do assunto. Essa é minha filosofia.”


A continuação
Cinco anos depois do lançamento do primeiro filme, eis que Lasseter volta a dirigir o longa de continuação, ao lado do codiretor Brad Lewis. Trata-se de “Carros 2” (“Cars 2”), que desta vez está sendo lançado em cópias 2D, 3D e Imax 3D, em versões dubladas e legendadas. A que eu vi é dublada por personalidades como Emerson Fittipaldi, Luciano do Valle, José Trajano e a cantora Claudia Leitte.

Desta vez, o campeão das corridas que começou em Radiator Springs, Relâmpago McQueen, é desafiado pelo carro de corridas italiano, Francesco, cujas rodas pra fora encantam a Porsche que namora McQueen. O primeiro desafio do Grand Prix Mundial está marcado para acontecer no Japão. Mas o destaque maior da trama acaba sendo para o seu melhor amigo, o carro-guincho Mate, que se aventura como espião internacional.

A trama começa um pouco sinistra, é verdade, com espionagens, um barco no mar e de repente vários carros contra Brent Mustanburger. O excesso de personagens (ao todo, foram criados 145 novos) acaba confundindo o espectador. E o próprio enredo se torna chato, quando a referência é o combustível utilizado pelos carros de corrida...

O assunto não é nada infantil, ainda que há abordagens sobre amizade que podem cativar as crianças. Mas o que realmente chama a atenção em “Carros 2” é, sobretudo, a arte, o desenho, os detalhes que foram criados para construir a obra. Neste caso, “Carros” conquistou por conta do inusitado, o que já não ocorre desta vez. O que talvez possa chamar atenção é que a fita não se passa apenas nos Estados Unidos, além de não serem apenas carros, mas também barcos e aviões!

 
Há, por exemplo, referências aos locais por onde passam, ou seja, o Monte Fuji, no Japão. Em Paris, há passagens que remetem ao “Ratatouille”, que se passa na capital francesa. Mas aqui, Paris é visitada por Mate como parte de sua missão na espionagem internacional. 
Então, ele passa pela Pont des Arts, onde dois carros se beijam, e pela Catedral de Notre Dame. Na Itália, onde há corrida de rua (pelo menos neste filme), foi criado um visual fictício cidade costeira italiana de Porto Corsa, mas é uma combinação da pista feita nas ruas de Mônaco com a Costa Amalfitana e lá é feita homenagem aos seis irmãos Maserati (Enzo, Bindo, Carlo, Alfieri, Ettore e Ernesto). Para finalizar, a última corrida é realizada em Londres, com destaque para alguns cartões postais, como o Big Ben, que aqui chama-se Big Bentley, além da própria rainha que aparece condecorando Mate como Sir por sua atuação.

O atrapalhado Mate, aliás, acrescenta o bom humor ao filme, principalmente quando está no Japão e se atrapalha com as letras e até mesmo confunde raiz forte com sorvete de pistache... Mesmo assim, lá pelas tantas o espectador pode se sentir entediado durante “Carros 2”, principalmente se não for um amante de carros...

Além dos dois primeiros “Toy Story”, Lasseter foi diretor de “Vida de Inseto” e produtor executivo de todos os outros filmes da Pixar. Foi dele, aliás, a ideia do filme e, para construir os personagens, passeou pela famosa Rota 66. Ele sempre conta que é orgulhoso do filme e que adora os carros, além, é claro, da animação.

Este é o 12º longa-metragem da Pixar, que está comemorando 25 anos. Em 2006, o estúdio foi comprado pela The Walt Disney Company, de modo que faz da Pixar uma subsidiária integral da empresa.

Em tempo: desde 1986, quando a Pixar Animation lançou seu primeiro curta-metragem, “Luxo Jr.”, lançou um por ano e vem apresentando um novo antes de cada longa. Ou seja, antes de “Carros 2”, o público pode conferir “Férias no Havaí”, apresentado por personagens de “Toy Story”. Provavelmente, como também já virou tradição, um novo curta deve ser acrescentado ao DVD.



Curiosidades
O nome do protagonista, Relâmpago McQueen, foi dado em homenagem a Glenn McQueen, ex-animador da Pixar que trabalhou no primeiro “Carros” e veio a falecer pouco antes de o filme ser lançado. Os pneus Lightyear de McQueen são uma referência a Buzz Lightyear, de “Toy Story”, assim como o seu número, 95, referência ao ano 1995, em que o mesmo filme foi lançado. Há ainda homenagem ao próprio Lasseter, no meio do filme, quando uma das propagandas aparecem em close, com o nome LassetAir.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Meia Noite em Paris - Bilheteria

No final de semana, assisti novamente ao filme "Meia Noite em Paris", de Woody Allen e, mesmo sem saber, contribuí para incrementar a bilheteria da fita. Isso porque, segundo a Paris Filmes, distribuidora do longa-metragem, este foi o maior lançamento de um filme do diretor, que teve 98 cópias em 24 cidades. Ao todo, foram mais de 126 mil ingressos vendidos no final de semana de estreia, o que dá uma média de 1,3 mil ingressos por sala.

Os recordes anteriores do diretor eram de "Vicky Cristina Barcelona", que em 2008 levou cerca de 96,3 mil pessoas aos cinemas no final de semana de estreia e "Ponto Final - Match Point", que em 2006 levou cerca de 81,9 mil pagantes no mesmo período. 
Como a primeira cópia a que eu assisti poderia ter correções, uma coisa não foi arrumada, talvez intencionalmente, mas muitos diálogos em francês não possuem legendas. Para quem está acostumado com o idioma, vai entender sem problemas. Mas o mesmo não acontece para quem não tem noções de francês.

De qualquer modo, a falta das legendas não compromete o entendimento do filme, mas a verdade é que o espectador acaba perdendo umas três piadas.

Mesmo assistindo ao filme pela segunda vez, muitas cenas continuaram sendo mágicas. E foi a oportunidade de observar detalhes que passaram despercebidos da primeira vez, como os passeios em Montmartre, ou na Rue de Rivoli, as mesinhas nas calçadas e assim por diante. Aliás, "Meia Noite em Paris" será um ótimo filme para assistir em casa e pausando: momento para comentar os cartões postais escolhidos por Woody Allen!