Depois de as crianças fazerem amizade com ogros e ratos, nos casos de longas-metragens de animação como “Shrek” e “Ratatouille”, desta vez elas vão se entreter com uma abelha, em “Bee Movie – A História de uma Abelha” (“Bee Movie”), que tem estréia marcada para esta sexta-feira, dia 7 de dezembro.
A iniciativa partiu do comediante Jerry Seinfeld, que assina o roteiro e também é um dos produtores da fita, durante conversa com Steven Spielberg, um dos sócios da produtora DreamWorks, a mesma responsável pela franquia “Shrek”.
A história é acerca de uma abelha, Barry B. Benson (com voz de Seinfeld, na versão original), que acaba de se formar na faculdade, mas não quer seguir o que todas as outras abelhas da colméia fazem: trabalham como produtores de mel. Com ajuda das Asas do Pólen, Barry consegue sair da colméia e passa a freqüentar o mundo dos humanos e conhece a florista de Manhattan Vanessa (Renée Zellweger).
O longa já começa fazendo piada assim que iniciam os créditos da DreamWorks. Logo de cara já se tem a previsão de que será possível rir a valer durante a projeção. E é de fato verdade. O desenho é colorido, com ênfase nas cores fortes das flores, e a animação é bem-feita, de modo que dá força à imaginação, uma vez que o filme retrata um ambiente que provavelmente não existe, ou ao menos não é conhecido das pessoas. O desenho também propõe técnicas usadas em filmagens convencionais com travellings que dão um sabor especial ao filme.
Dirigido por Simon J. Smith, que trabalhou como diretor de efeitos visuais de “Shrek” e “Formiguinhaz”, e Steve Hickner (“O Príncipe do Egito”), o filme começa bem, atrai o público, mas a certa altura se perde na narrativa, quando insiste em situações inverossímeis e toma um rumo um pouco perigoso, pois pode decepcionar. Um exemplo é a situação criada no tribunal, quando as abelhas descobrem que os humanos consomem o mel que elas produzem.
Embora seja um filme indicado para o público infantil, “Bee Movie – A História de uma Abelha” vai contar piadas muito mais aos adultos do que exatamente para as crianças, quando brinca com figuras conhecidas, como o cantor Sting, o apresentador Larry King e outras referências. Com música sob a batuta do produtor Hans Zimmer, foi dado o toque final, que aproveitou para utilizar músicas pop, como o clássico “Here Comes the Sun”, dos Beatles.
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