Dirigido por Olivier Assayas, também autor do roteiro ao lado de Clémentine Schaeffer, o longa-metragem conta a história de uma família, cuja matriarca (Edith Scob) pressente que está nos seus últimos dias de vida e dá ordens aos seus filhos para que se organizem quando o "Dia D" chegar.
Adrienne (Juliette Binoche) mora em Nova York; Frédéric (Charles Berling) é o único que vive em Paris, como a mãe; e Jérémie (Jérémie Renier) vive na China. Depois que a mãe morre, os três terão de dividir as tarefas, vender a casa onde viveram na infância e se desfazerem da coleção de um tio que foi pintor famoso.
Assayas, que começou no cinema escrevendo para os "Cahiers du Cinéma", além de ter realizado outros filmes, incluindo o coletivo "Paris, Te Amo", passa superficialmente pelos personagens, de modo que o espectador não se apegue a nenhum. No início, a personagem vivida por Edith Scob entrega o que acontecerá nos próximos 102 minutos. O espectador só precisa confirmar a percepção.
"Horas de Verão" é um filme delicado, mas não chega a emocionar por completo. Além de se passar dentro das casas onde vivem, as lentes de Assayas apontam para as ruas parisienses. Ao mesmo tempo, remete o espectador às ruas parisienses e ao Musée D'Orsay, dando um ar saudosista.
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