O filme conta a vida do elefante Horton (com voz de Jim Carrey, na versão original, mas no Brasil a maioria será de cópias dubladas), que é bastante brincalhão, vaidoso e vive ajeitando as suas orelhas em formas de chapéus e adereços.
O maior conflito, porém, acontece quando ele encontra uma partícula de poeira flutuando no ar, e descobre que lá dentro existe uma cidade chamada Quemlândia. A partir de então, ele carrega a partícula em cima de uma flor e começa a dialogar com o prefeito (voz de Steve Carell e Tom Cavalcante), que vive lá dentro.
Outra personagem interessante e engraçada é a canguru, que acha que Horton está doido e quer endoidar as crianças com suas especulações sobre a vida dentro da partícula. Ela, que carrega o filho dentro de sua bolsa, manda o filho voltar para o quarto sempre que ele coloca a cabeça para fora.
Daí para frente já dá para se ter uma noção do que o enredo mostrará, uma vez que não é preciso nem prestar muita atenção, pois o narrador faz questão de explicar o que está se passando na história. Cheio de lições de moral, a narrativa é sobre principalmente do fato de se precisar tratar bem as pessoas, mesmo que elas sejam bem menores que você – o típico tamanho não é documento.
Um dos pontos altos da fita é o visual, a animação com desenhos coloridos, os animais com sobrancelhas bem penteadas (!) e a cidade com uma infinidade de detalhes e texturas que só bons estúdios são capazes de (re)produzir e encantar.
O longa, que tem menos de 90 minutos de duração, tem direção de Jimmy Hayward e Steve Martino (que participaram da produção de "Robôs"). Inconfundível é também saber que John Powell (de filmes como "A Fuga das Galinhas", trilogia Bourne, "A Era do Gelo 2") é autor da trilha sonora, já que ele insere canções em praticamente todas as cenas.
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