Pra quem anda de casa para o trabalho (e vice e versa), em cima da esteira na academia, do trabalho até o restaurante, quando vai viajar não pode ter moleza. Não mesmo! E como perambular de um lado para o outro de táxi sai caro demais e debaixo da terra, no metrô, se perde o melhor da cidade, a pedida é mesmo ir caminhando. E foi só isso o que eu fiz durante os dias em que fiquei em Paris.
Oh céus! No final do dia, eu fazia as contas, e já tinha andado mais de três, quatro horas seguidas, entre as escadas do metrô (acredite, são muitas), os passeios por perto das estações e mais os corredores dos museus, que quando menos se espera, já foram quilômetros percorridos. Em Versalhes, por exemplo, onde fica o Castelo rodeado por um jardim imenso, sem brincadeira, andei cinco horas e só parei por cerca de quinze minutos duas vezes para comer uma baguete (!) sentada de frente para o Grande Canal (!!), debaixo de árvore para me proteger do sol (!!!).
E o que restaram além de lembranças lindas, momentos incríveis e 741 fotos? Bolhas nos pés, claro. Mesmo com os sapatos mais confortáveis do mundo, elas são inevitáveis. E nada de creminho aqui, massagenzinha acolá. Nada disso adianta. Agora é só recuperar. E sentir falta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário