Antes, porém, ele se encanta com a chinesinha que toca violino, Mei Ying, mas logo desperta ciúmes entre os amigos da escola, e começa a apanhar de Cheng que, como todo chinês, treina kung fu. Uma das vezes, tal como na primeira versão, é o mestre quem o salva, vai à escola onde os garotos treinam convencer o professor a impedir que batam no garoto, mas tudo o que consegue é marcar uma luta. Então, o tal zelador, que na verdade aprendeu a lutar com o seu pai (como todo chinês), decide treiná-lo.
A fita é repleta de referências do primeiro longa, ainda que as cenas não sejam as mesmas. Ao invés, por exemplo, de o garoto pintar as cercas da casa (ou encerar os trocentos carros), ele aprende que deve pendurar a jaqueta no lugar certo (mesmo que a mãe tenha tentado ensiná-lo um milhão de vezes).
Assim como o senhor Miyagi, Han chora a perda da mulher enquanto "enche a cara". E, cena após cena, é possível se lembrar de Ralph Macchio e Pat Morita interpretando seus respectivos personagens.
Com timing perfeito para comédia, Jaden Smith prova que, embora atuar esteja em seu DNA, ser filho de ator (e produtor do filme) não é suficiente. Ele treinou duro para conseguir realizar as coreografias das lutas durante as filmagens. E que seu senso de humor anima qualquer plateia.
Aos apressadinhos e ansiosos, uma resposta: não, o golpe final não é o mesmo. Mas a referência de como ele aprende a executá-lo, durante treino na Grande Muralha, é sensacional!
O longa estreou em primeiro lugar no ranking dos filmes mais assistidos nos cinemas brasileiros. Em cartaz desde o dia 27 de agosto, "Karate Kid" levou mais de 375 mil espectadores aos cinemas no final de semana, arrecadando mais de R$ 3,5 milhões de bilheteria.
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