quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada

Assisti ao longa-metragem “Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada” (“Dan in Real Life”), que estréia nesta sexta-feira, dia 31 de outubro, em maio, durante um vôo de São Paulo para Frankfurt, na Alemanha. Demorou, e finalmente a Europa Filmes conseguiu colocar a produção em cartaz nos cinemas brasileiros, ainda que tenha sido produzido em 2007.

A estrela do filme é o engraçadíssimo Steve Carell, que pôde ser visto, por exemplo, em “O Virgem de 40 Anos”, “Agente 86”, entre outros. Nesta fita, Carell é Dan, um cara comum, viúvo e escritor de uma coluna sobre conselhos familiares. No entanto, sua vidinha comum e “segura” chega ao fim quando se apaixona por Marie (Juliette Binoche), durante um final de semana totalmente familiar, mas que acaba se transformando em um verdadeiro caos.


Pai de três filhas rebeldes, ele tenta ajeitas as confusões, mesmo depois que se apaixona por Marie que é, como se pode ver em seguida, namorada de seu irmão Mitch (Dane Cook), embora não tenha conhecimento disso.


Sei que parece frustrante ter de contar como o filme vai se desenrolar, mas esse preâmbulo apenas traduz o título do longa que a distribuidora brasileira fez o favor de deixar o mais claro possível, ao invés de apenas traduzir o nome original ao pé da letra.


Dirigido por Peter Hedges, que também é co-autor do roteiro ao lado de Pierce Gardner, o longa foi inspirado na experiência de vida pessoal de Gardner com base em encontros familiares recheados de surpresas.


A participação de Carell já garante ao espectador boas risadas, principalmente por conta de seu timing cômico. A química com Juliette Binoche funciona, mas o enredo, por ser previsível, faz com que o público perca um pouco o interesse, pois ele já sabe o destino dos personagens (basta conferir como se desenvolve). Um dos destaques é a locação: casa no litoral, em Rhode Island.


Entre as cenas que valem destaque está a que se passa no banheiro e tem a presença de Carell, uma de suas filhas e Juliette Binoche.


Uma coisa é certa: o espectador vai se identificar com os personagens, já que eles foram inspirados em pessoas que realmente existem. Neste quesito, é possível se identificar com o jeito meigo de Marie, com as trapalhadas das filhas de Dan, o fato de seu irmão ficar enlouquecido quando descobre que estão namorando a mesma mulher. Com certeza, cenas da vida real.

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