Na mostra competitiva de curtas-metragens está, por exemplo, o veterano norte-americano Bill Plympton com “Hot Dog”, o terceiro episódio da série canina, que desta vez entra para o Corpo de Bombeiros. Para o curta, ele usou lápis sobre papel e conta uma história em seis minutos com muita irreverência.
Há também o japonês Kunio Kato, vencedor de Annecy, com o curta “
Entre os brasileiros, “Ícarus”, de Victor-Hugo Borges, utiliza bonecos e computador 3-D, conta a história de um garoto que vive em uma cidade grande e se sente só. A fita tem narração de Gianfrancesco Guarnieri. “O Despejo – Ou Memórias de Gabiru”, de Sergio Glenes, é feito com lápis sobre papel e computador 2-D e retrata um dos problemas brasileiros, já que mostra uma favela e pobreza. Leonardo Cadaval desenvolveu “Pajerama” utilizando 3-D e conta uma história sobre o índio na cidade grande, mostrando o contrataste entre a floresta e as metrópoles. Para finalizar, o infantil “Seu Lobo”, de Humberto Avelar, que utiliza lápis sobre papel e composição digital. A música, repetida sem cessar, cansa, e deixa o espectador com aquela canção pronunciada por crianças ecoando por um bom tempo na memória.
À primeira vista, os brasileiros estão bem em técnica, me parece que dominam a ferramenta, mas ainda falta a esses diretores brasileiros, mais criatividade no momento de contar histórias. No entanto, já é um bom começo para que daqui pra frente nossos talentos desenvolvam outras histórias com mais entusiamo.
Memorial da América Latina
Av. Mauro Soares de Moura Andrade, 664 - Barra Funda
Informações: 3823-4600
Ingressos custam de R$ 3 (vídeo) a R$ 6 (cinema). As sessões Futuro Animador são gratuitas.
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