sexta-feira, 6 de junho de 2008

Sex and the City - O Filme

Prepare a bolsa Louis Vuitton, os sapatos Prada, Gucci, Manolo Blahnik, os vestidos Vivianne Westwood: as quatro moças que colocam Manhattan de cabeça para baixo estão de volta. Estréia, nesta sexta, dia 6, "Sex and the City - O Filme".

A coluna de jornal que virou livro e série de TV chega à telona trazendo Sarah Jessica Parker contando a história de sua personagem, Carrie Bradshaw, e de suas três amigas: Samantha (Kim Cattrall), Charlotte (Kristin Davis) e Miranda (Cynthia Nixon), que buscam extrair de Nova York tudo o que ela tem de melhor, incluindo as famosas grifes de roupas e acessórios e, claro, amor.

As lentes de Michael Patrick King, que atua como diretor, roteirista e produtor do filme (assim como na série), apontam para os dias atuais, ainda que a série na TV tenha terminado há quatro anos, após concluir seis temporadas de sucesso.

Sucesso, aliás, confirmado na bilheteria. Nos Estados Unidos, onde o longa estreou na última semana, a renda arrecadada foi de mais de US$ 55 milhões. Assim, o filme ocupou a primeira colocação, empurrando "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal" (que faturou US$ 46 milhões) para o segundo lugar.

No início, Sarah Jessica Parker apresenta sua personagem dizendo que é escritora, vive em Nova York há 20 anos etc., e também as outras mulheres que a acompanharam na TV, de modo a atualizar o espectador e fazer com que quem nunca assistiu à série possa entender o longa-metragem sem traumas.

Com começo, meio e fim, a fita tem toques de humor que cativam o público, fazem-no relembrar do seriado e mais: insere o espectador naquele ambiente mostrando que amadureceram. À beira dos 40 anos, Carrie Bradshaw mostra que já tem Nova York como a sua casa e, durante 20 anos, teve tempo de aprender muitas lições. Entre elas, a procura do homem ideal e o compartilhamento das emoções com as amigas (que nunca saem de moda).

O filme também confirma a personalidade da romântica Charlotte que, enfim, tem tudo o que quer; da durona Miranda; da fogosa Samantha e de Carrie, que está sempre em busca de histórias para sua coluna, que não abre mão de seu romance com Mr. Big (Chris Noth), e acredita no amor e nas histórias dos contos de fada.

Um capítulo estendido? Pode ser, e é natural que seja, afinal tem-se a referência de uma série de TV, e muitas imagens mostram isso. Mas a questão: vale um filme? Ora, claro que vale, principalmente por ser uma ótima desculpa para reviver os momentos engraçados e irônicos que falam às mulheres, principalmente àquelas que vivem o drama da busca do príncipe encantado.
Sobre a narrativa, "Sex and the City - O Filme" faz uma continuação do final da série com desfile de moda, todas aquelas grifes esbanjando seus logotipos e fazendo parecer que aquilo é o que tem valor na vida. Aliás, para Carrie, mais vale um bom (e grande) guarda-roupas que um anel de diamante.

Destaque também para a cena na qual Carrie rejeita o iPhone que lhe dão para ligar. Discussões sobre o merchandising à parte, ela o rejeita porque está nervosa. Quando encara os botões do aparelho, diz que não sabe usá-lo (o que é aceitável, já que ela não gosta de celular e tem 40 anos - embora a dona do telefone seja a descolada Samantha, que completa 50). Não é nenhum demérito para a marca. Carrie, aliás, continua usando o iBook, laptop fabricado pela mesma Apple, para escrever seus livros, ler e responder e-mails.

A película joga luzes a um possível futuro no qual Miranda, a advogada, está casada, tem um filho e mora no Brooklin; Charlotte também está casada, e os dois adotaram uma menina na China; Samantha Jones, a relações públicas, sai de Nova York e vai morar em Los Angeles com um garotão; e Carrie, que ainda namora Big, dá, ao lado do moço, um largo passo. É esse, aliás, o principal motivo do longa, haja vista que Sarah Jessica Parker é a personagem principal e que move a fita por duas horas e meia de projeção (cada capítulo da série tem mais de 20 minutos).

O filme é daqueles para se divertir. Às moças que pretendem ir ao cinema, um aviso: vá com as amigas, porque os rapazes podem achar a fita piegas, chata e sem sentido. Assim, as garotas ficam à vontade para chorar e gargalhar na mesma proporção. Neste encontro de mulheres, então, dá para colocar o papo em dia e, por que não?, terminar com um brinde de Comospolitan para comemorar!

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Um comentário:

Fagner Franco disse...

Não sou muito fã do filme, mas passei pra dizer que achei bem legal seu blog (é, não achei palavras melhores...rs...). Ah, te achei no Twitter (do qual estou apanhando bastante).