Na semana passada, foi divulgado que o congestionamento em São Paulo bateu recorde. Bom, cá entre nós, não precisava nenhum engenheiro da CET perder tempo para falar isso, porque todo mundo que trafega para lá e para cá pela cidade é capaz de ver os longos trechos parados. Ontem, para se ter uma idéia, a fila da Marginal Tietê às 18 horas começava no km 19 da Castello Branco e ia até a Ponte da Vila Guilherme!
Boris Casoy disse, na rádio BandNews FM, na semana passada, que o trânsito de São Paulo não tem jeito e daqui a 10 anos teremos saudades do congestionamento de hoje. Espero que essa profecia não vingue, mas, em todo caso, vamos tentar amenizar os problemas.
Eu não preciso pegar o carro para ir ao trabalho; vou a pé (!). Mas duas vezes por semana tenho de percorrer 30 quilômetros em horário de pico e isso não tem sido tarefa fácil. Então, aqui vai o apelo de uma pessoa desesperada e que vê coisas erradas no caminho e que, se não existissem, poderiam minimizar os transtornos.
1 - Por favor, quem vai pegar o Rodoanel, a partir da Marginal Pedagiada da Castello Branco, sentido Capital, que fique nas duas últimas pistas da direita. O lance de ocupar todas as pistas e querer dar uma de espertinho perto da entrada, além de deselegante (pra não falar outra coisa), atrapalha, e muito, quem vai pegar o pedágio;
2 - Quando avistar um problema no meio do caminho, como acidente de moto, batida de carro, CET tentando arrumar a bagunça etc., por favor, não pare para xeretar. Ao diminuir a velocidade para prestar atenção no que aconteceu, o motorista faz com que todo o resto da fila seja obrigado a diminuir a sua velocidade também (e a contar que são mais de três acidentes envolvendo motos por dia na cidade, haja observação!);
3 - Caso não tenha jeito, aproveite os momentos de trânsito para ouvir a programação da rádio, se atualizar das notícias, ouvir boa música. E, quem ainda não se arrumou, preste atenção ao movimento: de repente o príncipe encantado está no carro ao lado!;
4 - Não lembro de nenhum filme que aborde esses problemas, mas um documentário até que ia bem, não? No mínimo, documento para as gerações futuras entenderem sobre o que estamos falando hoje (e sofrendo).
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