quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O Besouro Verde

Era um seriado radiofônico, nos anos 1930, e depois virou HQ e, na televisão, lançou Bruce Lee ao estrelato, nos anos 1960. “O Besouro Verde” (“The Green Hornet”) ganhou repaginação e chega aos cinemas com tudo o que tem direito no que diz respeito a tecnologia. Pelas mãos do diretor francês Michel Gondry (“Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças”), o longa-metragem é lançado em 3D e Imax, inclusive com legendas.

Na trama, Britt Reid (Seth Rogen) é o filho do magnata da mídia de Los Angeles e leva uma vida como muitos gostariam: sem compromisso, recheada de festas e, claro, mulheres, dinheiro e luxo. No entanto, quando seu pai (Tom Wilkinson) morre, precisa tomar conta de todo o império. Britt, então, conhece Kato (Jay Chou), um funcionário que constrói engenhocas. Os dois começam a sair juntos para combater o crime: o playboy que pertence à nata, quer dar uma de “salvador da pátria”, disfarçado como Besouro Verde. O chinês vai mascarado, e os dois a bordo do Be­leza Negra, um Chrysler Imperial dos anos 1960, carro indestrutível com alta potência. Com ajuda da secretária Lenore Case (Cameron Diaz), eles saem em busca de Chudnofsky (Christoph Waltz) e, então, começam as perseguições.

Ao mesmo tempo que o longa utiliza recursos modernos, o protagonista pede um fax, ouve músicas em LP, resgatando e atualizando o original.

A trama, é verdade, não é tão empolgante. E, em muitas cenas, é possível ver a assinatura de Gondry, já que ele empregou o “tempo Matrix” em um comercial de bebida que fez antes do próprio filme. Em história de super-herói não se pode esperar outra coisa senão efeitos especiais, de modo que as cenas de ação e as intervenções do computador se tornam um prazer aos olhos. E ver tudo em Imax, é uma diversão garantida que vale o ingresso.

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