A fita, dirigida e escrita por Shari Springer Berman e Robert Pulcini, cuja parceria é de longa data, conta a história da recém-formada Annie Braddock (Scarlett), que por não saber o que realmente queria da vida, acabou como babá de uma família rica de Manhattan. O choque social é um dos principais pontos abordados pelo longa, uma vez que Annie foi criada nos subúrbios de Nova Jersey e se vê em um apartamento chique, espaçoso, muito bem-decorado e cercada de gente fútil e milionária. Como é formada em antropologia, ela descreve o seu atual trabalho em narrações em off, comparando-o a estudos antropológicos, principalmente quando são apresentadas imagens do Museu de História Natural.
Sua contratação para o trabalho é feita pela mãe (Laura Linney) de Grayer, o pequeno Nicholas Reese Art. Com postura elegante, mas sem paciência com o filho e em crise no casamento, ela, chamada de Senhora X pela personagem de Scarlett, faz o tipo fútil, arrogante e de nariz
O filme é baseado no romance homônimo escrito por Emma McLaughlin e Nicola Kraus e consegue retratar as encrencas pelas quais as babás passam, quando se envolvem com as famílias. Uma das primeiras cenas da fita, no entanto, apresenta um gritante merchandising de uma instituição financeira não apenas na imagem, mas também no diálogo de um personagem. O símbolo da propaganda, em seguida, é incorporado ao filme, fazendo com que Annie tenha um dia de Mary Poppins, personagem-título do filme vivido por Julie Andrews no cinema nos anos 1960.
"O Diário de uma Babá" peca por erros claros de continuidade, quando a personagem central aparece com cores de cabelos diferentes entre uma seqüência e outra (ou seria a diferença de luz?). No entanto, entre uma cena engraçada e outra emocionante, no geral, o longa pode agradar aqueles que não se pegam por detalhes e ficam satisfeitos com uma história rasa, com personagens sem profundidade, mesmo que conte com bons atores.
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