Alto, forte, vestindo terno preto, camisa branca e gravata vermelha, 47 é careca, possui código de barras tatuado na cabeça e é obcecado em livrar o mundo do mal. Para tanto, ele segue matando friamente e perseguindo os culpados em cidades como Londres, Istambul e São Petersburgo. Por outro lado, ele também está sendo perseguido por agentes da Interpol, o que dificulta mais a sua missão.
Em uma das andanças para executar o que lhe é encomendado, 47 conhece a prostituta russa Nika (Olga Kurylenko, a vampira que trabalhou com Elijah Wood, em "Paris, Te Amo"), a quem passa a proteger, pois a partir da convivência com a moça, ele se dá conta sobre o que anda fazendo em seu trabalho, uma vez que ele não mata por prazer, mata para concluir o seu trabalho. E este é o fator que o torna enigmático, pois faz com que o espectador esteja sempre se perguntando sobre o motivo que o faz correr atrás de certas pessoas.
Dirigida por Xavier Gens, que só havia feito "Frontier(s)" até então, a fita, baseada em franquia de videogame, tem visual que remete à graphic novel, com imagens escuras e sangue para todo lado, além de abusar das cenas de ação e do tiroteio sem fim. O roteiro, escrito por Skip Woods ("A Senha: Swordfish"), conta uma história não-linear, com idas e vindas no tempo, privilegiando as cenas de ação, incluindo lutas de 47 com todos os outros. A música é outro detalhe: não pára um minuto, tornando o filme um tanto barulhento.
"Hitman - Assassino 47" estreou nos Estados Unidos dia 23 de novembro, mas não animou muito o público, pois arrecadou US$ 13 milhões na semana de abertura e no segundo final de semana teve queda de 56%. Por conta das cenas de ação, por ser baseado em videogame e também pelo apelo à mocinha que faz o tipo gostosa (e aparece nua em algumas cenas), é possível admitir que "Hitman" é um prato cheio para os rapazes que freqüentam sessões de cinema onde basta um grande saco de pipoca para completar o programão.
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